As teorias chamadas de labelling (to label é rotular) perguntam porque alguns comportamentos são definidos como criminosos e outros não. Há mudanças históricas tanto nas definições legais quanto nas culturais. Seus representantes mais radicais não vêem os criminosos como pessoas que cometeram ações erradas, mas como indivíduos chamados de criminosos por outros, particularmente pelos sistemas policial e judicial. Essa postura desloca o foco das atenções dos atos em si para a definição social dada a eles. O nome mais associado com essa linha teórica é Howard S. Becker.
Uma crítica antiga é a de Charles Wellford, Labelling Theory and Criminology: An Assessment Social Problems, Vol. 22, No. 3 (Feb., 1975) , pp. 332-345.
Labelling se transformou em tema político. Em países com grupos indígenas, há mais de um sistema cultural e legal, há diferentes definições de crime. Os encontros entre a sociedade maior e esses grupos gera violência e pesados debates políticos. A direita, na Austrália, reage aos aborígenes. Ver
Mandatory sentencing and Aboriginal crime.
Para uma descrição, referência a pesquisas (é isso mesmo...) e bibliografia, é bom começar por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário